quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Chasing Amy
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
L. Casei Quê?
sábado, 25 de outubro de 2008
Discriminação Selectiva
Na primeira situação reparei que só os portugueses é que têm direito a casa de banho, que não é privadA, mas sim privadO (a palavra deve ter mudado de sexo e eu não sabia, é que isto da nova terminologia anda a dar que "escrever"). Os ingleses não têm casa de banho, mas sim um "quarto mau" e eu questiono-me o que quererão dizer com isso, mas naquela residencial eu não ficava se fosse ós bifes! O que raio é um "quarto mau"?! Já os alemães não têm direito AO dito casa de banho PRIVADO. O deles não é privado, deve ser daqueles quartos que têm só uma sanita plantada no meio da sala. E chega! Agora se observarem bem a parte de baixo (sei que não se consegue ver muito bem, mas vá lá, sou uma fotógrafa amadora) conseguem perceber que os franceses chegam mesmo a ser discriminados! A mensagem para as 3 primeiras línguas é "s.f.f. toque à campainha ou dirija-se ao café", mas para os franceses é simplesmente "dirija-se ao café", sem por favor, sem nada. Quer dizer, o francês vai para tocar a campai..e não, não pode. Franceses? Café! -_-
O segundo aviso, e não menos interessante, diz "atendimento só ao balcão" para os portugueses e espanhóis, mas para os bifes (olha lá outra vez a história da discriminação selectiva) diz "attendance ALONE to the balcony". Então é suposto o homem ir sozinho ao balcão? Qual é a lógica? É do género "Cá em Tavira é só bifes e não estamos a gostar disto, por isso dirija-se ali ao balcão SÓZINHO que já lhe damos um tratamento à portuguesa, daqueles que nem cá põe mais os pés!". Este estaminé deixou de lado os espanhóis, mas foi certeiro nos ingleses.
Parece que a tendência cá em Portugal é internacionalizar a discriminação para lá do país vizinho, os espanhóis não davam muita luta, vá lá. Pelos vistos a burrice é, acidentalmente, a arma usada.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Coisas a modos que peculiares
Não é que a minha nova colega de turma insiste em dizer no meio das frases, um pouco a cada dois minutos, "uma pessoa isto, uma pessoa aquilo"? Num sentido literal da coisa, "uma pessoa" fica sem perceber muito bem o que ela quer dizer. Então quando ela diz "uma pessoa sobe e depois desce a rua" quer dizer que é só uma pessoa? E já agora, quem é essa bendita pessoa? É que já não é a primeira vez que ouço falar dela. Pelos vistos muitos a conhecem. Mas o raio da pessoa é multifacetada, digamos. Não é que sempre que se referem a ela está a fazer alguma coisa, como "uma pessoa vai indo"? E há outra coisa que não percebo que é o "uma pessoa depois vê-se". VÊ-SE?! Eu nem sei quem ela é!! Mas ela costuma ver-me, é? Começo-me a sentir observada pela "pessoa". Alguém me pode, por favor, ao menos, dizer o nome dela?!
Ok, este foi só o início...é que a minha tal colega também costuma pronunciar amiúde a expressão "puxaa!!". Ora, "puxa" é uma expressao interessante, a primeira vez que a ouvi dizer até pensei que fosse para puxar a porta do departamento onde estava a ter aulas. É que não entendo qual é o sentimento momentâneo de uma pessoa que diz "puxaa!!". Estará colérico e não quer dizer pior para não parecer mal-educado? Mas foda-se!, quando uma pessoa se irrita não diz "puxaa!!". Quer dizer, então estou eu a discutir com o meu namorado porque ele me traiu e vou-lhe dizer "puxaa!! Nunca mais olhes para mim"? Não, não faz qualquer sentido. Acho que num sentido mais abrangente do conceito a expressão pode mesmo querer dizer que "uma pessoa" está admirada, mas, pá, CARAMBA!, ao menos usem um equivalente, não? É que "puxaa!!" é simplesmente estúpido, diga-se de passagem...
Agora mudando um pouco de assunto para desanuviar...
Os comboios são uma mina de "coisas a modos que peculiares". O que quero dizer é que apanho sempre qualquer tipo de situaçãozinha que me consegue arrancar do meu estado de transe vespertino e me transporta para uma esfera enigmática. Hoje aconteceu uma dessas situaçõezinhas. Ia eu muito bem a ouvir o meu mp3, desejosa de não encontrar ninguém conhecido para não ter que pronunciar o típico "bom dia, tudo bem?" e inventar uma conversa sem fundamento nenhum até ao fim da viagem, quando, de repente, entra uma daquelas parolas de rama espalhafatosas na minha carruagem. Pois é, isto promete!
A mulher começou por se sentar com a família e eu nem liguei mais ao que ela estava a dizer, mas a certa altura a voz dela ultrapassou o meu ouvido fugazmente e bateu justamente no meu tímpano, fazendo ricochete: "Ai essa filha duma ganda puta! É uma vaca, é o que ela é!". Pronto, aí, confesso, tive que prestar maior atenção porque não se ouvem escândalos destes todos os dias e ela nem estava ao pé de mim, nem nada. Aliás, o povinho gosta sempre de um dedito de conversa sobre a vida dos outros e estas coisas caem sempre bem no comboio, logo de manhã.
Ok, então a mulher continuava:
- "Essa puta andou metida co meu home! E ó 'pois eu fui la pa le dar uma coça e ela inda teve a lata de me dizer 'teu home? ele é mas é meu namorado!'. Olhe, inda hoje tenho problemas co ela porque ela meteu-me em tribunal por eu lhe ter fodido o focinho!"
O homem disse qualquer coisa ao que ela respondeu:
- "Essa também é uma bela prenda, outra vaca do cuaralho!"
E entretanto, a meio da conversa, a mulher decide explicar como é que o seu "home" a tinha conhecido (à primeira "puta"). Então isto foi assim, o "home" dela andava a construir umas casas, pelo que consegui perceber, e na casa ao lado morava a dita "filha duma ganda puta" e eles conheceram-se ai (que belo primeiro encontro, não acham?). E o "Quitito", amigo do "home", escondeu tudo durante dois anos. O homem que estava com ela, indignado, perguntou quem era o "Quitito", ao que ela maravilhosa e rapidamente respondeu "o da construçom cibil!!". AAAH pronto, já sei quem é. Está tudo dito.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Christophe Jouany
Torkil Gudnason
Karl Dickenson
I didn't really enjoy the models expressions, actually i think they could be more glamourous, but I did like the hole idea of this editorial.